Vimos o filme que envolvia brincadeiras lúdicas com matérias como física e geografia. Gangorra viking, passeio do macaco, balanço radical, tirolesa e outros brinquedos de grande porte feitos com materiais reutilizados, trouxeram reflexões aos jovens. Bem como as entrevistas com estudantes da escola, em uma das falas um destes disse: “agora diminuiu o uso de drogas na escola porque tem pais que trazem os filhos antes da creche”.
Após o vídeo, cada um anotou no diário ou folha avulsa, uma experiência escolar agradável que relembram até hoje. Apareceram, sobretudo, as gincanas: “Corrida de saco, fazer brinquedos com garrafa pet...”, observou Graziela.
Foi uma tarde bem agradável.
08/06/2011
Descontraindo o clima e aproveitando o bom tempo (nem frio nem quente), fomos ao Parque Trianon. Chegando na Av. Paulista, observávamos os prédios e as pessoas; alguns meninos admiravam mulheres bem vestidas que “desfilavam” por lá, chegamos ao vão do Masp para lanchar e trocarmos umas idéias. Um grupo (Welber, Marina e Tamires) foi parado por um rapaz cabeludo que conversou quase dez minutos, por fim oferecendo suas poesias e tendo um não como resposta, os chamou de “pão duros”, coisas da cidade né; observamos jovens ensaiando malabares para depois irem a semáforos próximos, atores descansando e excursões escolares.
Ao atravessarmos a rua para o parque, outra vez nosso olhar parou nos limpadores das vidraças do Masp, que praticam rapel a cada limpeza.
Paramos na entrada observando a base da policia militar, alguém perguntou: “O que ta acontecendo professor?”, “nada é a segurança normal daqui”, e já percebi que notariam algumas diferenças dos parques da periferia, sobretudo quanto a manutenção.
Tiramos fotos na estatua do Anhanguera e conversamos um pouco sobre as bandeiras, entramos em outro clima. Mais fresco e bom para respirar. Bebemos água na estatua, vimos à fonte que expunha belas carpas coloridas, observamos franceses que admiravam o parque, cruzamos a pontezinha e por fim achamos uma parte destinada à ginástica e exercícios corporais. Foi onde nos divertimos um bocado, perguntando aos praticantes como usa-los e nos revezando - dessa forma ninguém lembrou de tirar fotos - saímos dispostos e cansados ao mesmo tempo, cada aparelho trabalhava com o próprio peso da pessoa.
Um dia maravilhoso e desestressante.
09/06/2011
Dia especial: visita da galera da tarde do IPJ (Lageado). Devido a forte chuva, houve um grande esvaziamento de ambas as turmas, contudo as coisas fluíram naturalmente mudando pouco o planejado.
Após pegarem os papéis para o beneficio e conversarem com Pedro (coordenador), e conhecerem um pouco Raimundo (educador IPJ); uma fila em ordem de tamanho (do menor para o maior) foi organizada lado a lado: São Miguel e Lageado. No que se formaram duplas ou trios, certo tempo foi cedido para andarem pelo corredor e conversarem sobre suas respectivas ONGs e realidades.
Quando retornaram para a sala, foi pedido que se organizassem no círculo revezando com uma pessoa de São Miguel e outra do Lageado; feito cada um disse seu nome, depois de feita a roda, agora a pessoa tinha que dizer o nome do jovem ao lado.
E aí cada um falou da conversa que tiveram, observando semelhanças entre uma ONG e outra.
Agora já mais próximos, vimos um vídeo feito pela galera do IPJ, bem criativo e engraçado representava uma sala de aula, onde o tema era a história de Guaianazes.
Na seqüência apresentamos a música cantada no encontro fazendo a galera vibrar (rsrs), foi uma ótima troca.
Pausa para um lanchinho.
Outra dinâmica preencheu nossa tarde: casa, morador, terremoto. Já conhecida por nós essa brincadeira sempre empolgou a galera, agora quem sobrava após o comando dizia-nos uma palavra procurando definir a região onde reside e participa do programa. Apareceram palavras como: periferia, lindo, legal, bairro de negros, interessante, grande e outras.
Lucas do Lageado, cantou uma música de apresentação: sensibilização. Colocando a galera para cantar: “Sensi, sensibi, sensibilização; esse é o rap da apresentação, não pode errar esse refrão, seu nome é ..., o nome del@ é...”e um a um o círculo foi girando.
Para finalizar essa bela tarde, fizemos uma dança circular inspirada na dança do fogo de alguns povos indígenas.
Durante toda a tarde, entre uma dinâmica e outra conversamos bastante, foi um primeiro contato bem bacana. Deixamos o tema sexualidade para um encontro posterior, pelo fato das turmas não estarem completas devido a forte chuva. E tirei um pouco a “cobrança” dos “meus jovens” de conhecerem outra ONG. Em parte né, porque ainda falta irmos lá e também visitar outras turmas.
Valeu Raimundo e galera IPJ, logo, logo seremos nós os visitantes, um abraço.
Na seqüencia da turma da manhã, lá vamos nós ao parque Trianon
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