segunda-feira, 20 de junho de 2011

Centro Cultural Banco do Brasil CCBB

14/ 06/2011


Aproximamos-nos das experimentações e ainda algumas bolsas são distribuídas; Pedro nosso coordenador presente se atribuiu dessa função, e outra vez conversamos (só que agora com mais tempo e com quase a totalidade dos jovens) sobre o percentual de freqüência daqueles que não receberam (ainda) a bolsa. Depois os jovens se dividiram em grupos de acordo com suas escolhas nas experimentações; Houve bastante conversa e esclarecimentos por nossa parte acerca dos locais e horários e, por fim quem gostaria de trocar fez essa opção; os nomes fixados na lousa muda

vam assim que algum dos jovens considerava melhor outra escolha. Lanchamos, sorteamos os nomes para assistir o “Jogando no Quintal” e conversamos de maneira informal acerca do programa, freqüência, explorações e experimentações. Foi uma tarde bem produtiva.

15/ 06/2011

Circulação rumo ao CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil - , disse “não sei onde é extamente, mas o Rogério me deu as coordenadas” alguém falou “é longe?”, respondi “não, como da estação ao Lapena”, mais tarde ouvi algumas reclamações mas justifiquei dizendo que tinha comparado da estação São Bento (por qual voltamos) e não da Sé (que tinhamos vindo, me dei bem, sai ileso rs).

No caminho até lá os jovens observavam: mendigos, ofice-boys (um inclusive de skate), policiais, camelôs, trabalhadores e pregadores. Também chamou-lhes a atenção: os prédios, bancos e ruas (históricas).

Caímos em uma “armadilha”, alguns dos jovens pararam para ver um cidadão enérgico que batia na bíblia e chegava a afrontar as pessoas que passavam. Tudo pelo salvação e, parecendo ter o poder de mandar alguém pro inferno.”Esse cara é louco”, um dos jovens falou, quase que em seguida Andreza e Karol soltaram sorrisos tímidos contudo percebidos pelo cidadão enérgico, que batendo na bíblia e vindo em nossa direção disse que se estávamos rindo era porque a carapuça serviu e etc, etc, etc. Ao sairmos espantados algum transeunte disse ao cidadão “Vai trabalhar” o que confesso que gerou outros risos.

“Esse cara não é crente, é louco né?Pode perguntar pro Eliseu que é da igreja”, disse Rodrigo. Concordo plenamente e acrescento que de sábio e louco todo mundo tem um pouco, São Paulo tem dessas coisas.

Nos perdemos um pouquinho, nos achamos logo e lá estávamos: CCBB. Alguns tiravam fotos da casa que deixava uma pessoa grande, outra pequena, disputando intensamente com as inúmeras escolas particulares que por lá se encontravam (não é verdade Jenifer e Jaqueline? Vocês foram corajosas e conseguiram rs).




É até difícil relatar o que vimos: o que parecia ser não era, uma coisa se juntava a outra, tinha quadros que se moviam. Os jovens curtiram muito.



Ao ficarmos em cima de um vidro tendo embaixo uma espécie de tubulação, acima de nós víamos outros colegas que nós chamavam; dando uma volta na sala (sem subir ou descer) éramos nós que olhando no espelho víamos pessoas em cima do vidro. Muito louco!

Pegamos a fila do cine três D, viajamos junto com o narrador conhecendo as mais conhecidas obras de Escher.



Lanchamos e rumo ao metro, trem, São Miguel.





No trajeto outra armadilha da cidade: quem pode mais chora menos! Estávamos divididos em grupinhos devido o numero de pessoas no vagão, o que dificultava perceber que éramos um grupão. Um homem que entrou junto conosco no metro, se infiltrou no meio de algumas jovens, achei meio estranho sua atitude porém acabei concluindo que era porque elas são bonitas (rs). Karol do nada puxou sua bolsa pra frente continuado a conversar normalmente, foi quando vi uma mão leve abrindo a bolsa que estava com a Jaqueline e puxando um celular, segui a direção da mão e dei de cara com o homem; que disfarçou e foi aos poucos indo para perto da porta, quando descemos este também o fez só que voltou para o metro atravessando para o outro lado; alguns jovens (meninos) quiseram ver se encontravam o mão leve ou se simplesmente o encaravam do outro lado da linha, “Vamos embora galera, que hoje o dia foi muito bom pra alguém estragar ele”.

16/ 06/2011

Lista oficial das experimentações divulgadas, bate papo, violão. Então em uma folha sulfite individualmente, foram anotando o que se lembravam da exposição do dia anterior.

Depois em círculo foram apresentando aos demais suas anotações. Em geral gostaram muito da exposição e do vídeo em três D.

“Gostei muito do 3° andar, só tinha dois meninos lá e a gente foi os primeiros, não sabia como era. Paramos no vidro e uns meninos lá de cima chamaram a gente, a gente foi subi e eles apareceram do outro lado, aí que vimos que não dava para subir.” Andressa Gomes

“ O que eu mais gostei foi o filme em três D, pra foi o mais legal.” Mateus

“Gostei dos quadros.”Alisson

“Achei bem legal aquela casa que quando tirava foto aparecia uma pessoa pequena outra grande”Jaqueline

“Eu achei tudo muito estranho, sei lá”Welber

Ressaltei que de fato tal exposição nos aguça a percepção e curiosidade, e que a arte quando não procura imitar a realidade, ela nos provoca a observar as coisas de maneira diferente da comum, do dia a dia. E que se essa exposição fez isso de alguma, nem que seja causando estranheza, ela cumpriu seu papel.

Abordei a questão dos fanzines: fã junto com zine (de magazine=revista). Surgiu na Inglaterra primeiramente enfocando bandas de rock, depois bandas de garagem fora da mídia, hoje aborda os mais variados assuntos, desde DSTs a Cultura. O grupo concordou em fazermos na próxima terça um fanzine para levarmos ao IPJ na quarta (assunto a definir).

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